O Médicos pela Vida convidam para uma live especial quinta-feira (25/9), cujo tema é uma homenagem ao médico cirurgião, professor e escritor Dr. Eduardo Leite. Após 5 anos de pandemia e um ano sem a sua presença, quais os desafios que se avizinham para os médicos hipocráticos defensores da medicina sem conflitos de interesse?
Uma live em homenagem a um dos fundadores deste Movimento que ganhou o Brasil e que hoje conta com mais de 30 mil signatários. Um olhar para o presente e outro para o futuro, de um Movimento Voluntário a favor da vida e da liberdade, considerando o legado de um dos seus principais líderes: o Dr. Eduardo Leite.
O que aprendemos até aqui para não sucumbirmos a uma iminente nova pandemia, tão desejada e articulada pelos controladores globais?
Dr. Eduardo de Freitas Leite, foi médico cirurgião na cidade baihana de Feira de Santana, era natural de Salvador, e encontrou na medicina sua realização como homem e ser espiritual.
Formado em 1975 pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, faleceu em 24 de setembro de 2024, aos 75 anos, em decorrência de câncer de pâncreas. Cirurgião geral com especializações em cirurgia do aparelho digestivo, gastroenterologia e endoscopia digestiva alta, se dedicou à medicina por 47 anos.
Ocupou cargos de Diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). Foi Chefe da Divisão Médica da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana. Coordenador do Serviço de Cirurgia Geral e Videolaparoscopia do Hospital Emec, também em Feira de Santana, onde foi sócio até 2023.
Preceptor de residência de Cirurgia Geral em hospitais de Salvador (como Santo Antônio, Getúlio Vargas) e no próprio HGCA. Deixou legado também nas letras como escritor com livros que revelaram seu conhecimento e preocupação no campo da política e no cotidiano da sociedade esclarecida: Entre os mais importantes, estão: “Política e Corrupção na Saúde – Parte I”, Parte II; e outro lançado em 2022 chamado “Covid: A Pandemia da Estupidez”.
Proprietário/fundador da Clínica São Vicente, em Feira de Santana, foi membro fundador do movimento Médicos pela Vida. Não se contentou com o “fica em casa”. No mesmo ano em que estava pronto para aposentadoria, respondendo a um chamado que ele acreditava ser divino, arregaçou as mangas , voltou a estudar e atender voluntariamente, em plena pandemia da Covid-19, orientado pelo espírito investigativo e altruísta.
Em 2020, tentou entrar na política: candidatou-se a vereador em Feira de Santana pelo partido Patriota, mas seu tempo dedicado aos estudos do Coronavírus e sobretudo dos efeitos do “tratamento precoce”, que poderia ter salvado a vida de milhões de pessoas, vítimas da crise sanitária global, não lhe permitiram sucesso na empreitada. Sua missão era a medicina.
Dr. Eduardo sempre foi considerado uma figura com postura firme, um líder nato, crítico de aspectos da gestão da saúde pública, denunciando corrupção no setor e as derrapadas da Organização Mundial das Saúde – OMS, na condução da pandemia, que para ele não passou de uma “fraudemia”, denunciada no Livro “A Pandemia da Estupidez”.
Era um homem íntegro, generoso e apaixonado por tudo que fazia, incluindo suas viagens pelo Brasil e América do Sul, pilotando a sua Harlley Davison, com a esposa Lêda, também médica, na garupa e co-pilota. Era amante de Bethoven e um músico de talento.
O Cremeb, em seu obituário, também descreveu o Dr. Eduardo como alguém querido entre colegas, “um grande cirurgião emergencista, engajado” enfatizou que sua participação em lutas médicas e seu trabalho na saúde pública deixaram marcas que jamais serão apagadas.
Seu comportamento era pautado por coerência e ética, exigência de condições dignas de trabalho e atendimento, e por denunciar falhas no sistema de saúde. Seu compromisso com a saúde pública lhe permitiu atuar em diversos setores, no papel de chefias, coordenações, preceptorias, sempre ligado ao serviço público.
Um apaixonado pela medicina e o ensino, naturalmente foi empurrado para formar de outros profissionais (residências, preceptorias), não apenas exercendo a medicina no front. Sua personalidade firme, não deixava se esquivar de críticas ou de assumir responsabilidades mesmo quando havia impedimentos ou críticas políticas necessárias.
Suas ações iam além da operação médica — participava também de debates públicos sobre corrupção na saúde, políticas de atendimento, conjuntura nacional e mundial e nos últimos anos de vida, dedicou-se diuturnamente a pandemia, suas causas, idiossincrasias e consequências.
No MPV participou ativamente da organização de dois, dos três Congressos Mundiais sobre Covid, incluindo palestras e lançamento de livros, ao lado de cientistas e médicos de 27 países. Mesmo doente, e já perto da sua passagem, contribuiu com a organização do terceiro Congresso que ocorreu em São Paulo no início de setembro de 2024, poucos dias antes da sua morte.
Dr. Eduardo deixa um vazio insubstituível no Médicos pela Vida, graças ao seu espirito de luta, solidariedade, visão ampliada da realidade, sensibilidade, inteligência emocional, camaradagem e sobretudo pelo seu espírito investigativo, que ajudou centenas de médicos a compreender a pandemia com uma visão crítica e hipocrática. Deixa saudades e um legado que jamais será esquecido.
Na bancada desta Live Especial Homenagem ao Dr. Eduardo Leite:
Dr. Antonio Jordão Neto é médico Oftalmologista em Recife, pós-graduado em serviço público de saúde, palestrante e Coordenador Geral do MPV, presidente da Associação Médicos pela Vida. Foi presidente do 1º, 2º e 3º Congressos Mundiais sobre Covid-19 que aconteceram em 2021 na capital Federal, 2022 na cidade de Foz do Iguaçu-PR, e 2024 em São Paulo, cuja participação expressiva de especialistas em Covid-19 somou mais de 700 médicos e cientistas de 27 países além do Brasil, com a presença direta de 1.700 profissionais de saúde, do direito e da imprensa. Os três Congressos somaram mais de 180 horas de apresentações com rico acervo científico atualizado sobre a pandemia e suas consequências na saúde de bilhões de pessoas em todo o planeta.
Dr. Jandir de Oliveira Loureiro Junior é formado pela UNI-RIO, concursado na rede municipal do SUS – RJ, Pós graduado em Radiologia e Diagnóstico por Imagem e Medicina do Trabalho no Hospital Santa Casa do RJ e RQE em ultrassonografia – Foi emergencista durante a pandemiano Polo Gripal de Silva Jardim, município que manteve um dos menores índices de letalidade por Covid em todo o estado do Rio. Dr. Jandir é coordenador regional do MPV no Rio de Janeiro.
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