Atenção pais, avós, tios e todos os que tenham uma criança sob seus cuidados!

Compartilho com vocês o que eu, como pesquisador e PAI, tenho colhido de dados e refletido para DECIDIR o que fazer em relação aos meus filhos e torno esse documento público para ajudar outros pais ou responsáveis pelas suas crianças a tomarem a melhor decisão. Documento esse com todas as referências em anexo e revisado por um médico da linha de frente da Covid.

Me chamou muito atenção os itens 7 e 9 da página 5 do comunicado da ANVISA (SEI/ANVISA-1712695)(1) aos pais que decidirem vacinar seus filhos contra COVID-19: 

“Que os pais ou responsáveis sejam orientados a procurar o médico se a criança apresentar dores repentinas no peito, falta de ar ou palpitações após a aplicação da vacina.

“Que as crianças sejam acolhidas e permaneçam no local em que a vacinação ocorrer por pelo menos 20 minutos após a aplicação, facilitando que sejam observadas durante esse breve período;”

Ao ler documento/briefing da própria Pfizer (2) apresentado à FDA e à ANVISA para autorização das vacinas contra COVID-19, na página 11 encontramos:

“O número de participantes no programa de desenvolvimento clínico atual é muito pequeno para detectar qualquer risco potencial de miocardite associado à vacinação. A segurança de longo prazo da vacina COVID-19 em participantes de 5 a <12 anos de idade SERÁ estudada em 5 estudos de segurança PÓS-AUTORIZAÇÃO, incluindo um estudo de acompanhamento de 5 anos para avaliar sequelas de miocardite /pericardite pós-vacinação.”

Ou seja, sugerem iniciar a vacinação de 5 a 11 anos sem saber o risco de miocardite e outras doenças “raras” e ao longo de 5 anos, já vacinando, colherão os dados das crianças que tiverem tido os problemas sejam graves, leves ou óbitos.

Tendo em vista a ausência dos estudos de longo prazo, devemos observar o que diz o item 3 da bula da vacina da Pfizer- Comirnarty(3) :

“Não foram realizados estudos de genotoxicidade nem de carcinogenicidade. Não se espera que os componentes da vacina (lípidos e mRNA) tenham potencial genotóxico”. 

O termo: “não se espera”, contido na bula citada acima, mesmo na ciência do achado científico de “inibição de reparo do DNA”(4), me causa bastante preocupação, pois não observamos interesse nem promessa de investigação do potencial carcinogênico de tal substância.

O artigo científico citado acima (4), conclui haver um potencial mecanismo molecular de alteração da imunidade pela proteína spike contida nas “vacinas” em questão, potencializando os efeitos adversos, além de consequente imunodepressão e aumento do potencial carcinogênico (formação de câncer).

O contrato Nº 52/2021 (Processo nº 25000.171832/2020-92)(5) assinado pelo

Ministério da Saúde com a Pfizer, em seu item 5.5 diz: 

“O Comprador reconhece que a Vacina e os materiais relacionados à Vacina e seus componentes e materiais constituintes estão sendo desenvolvidos rapidamente devido às circunstâncias de emergência da pandemia COVID-19 e continuarão a ser estudados após o fornecimento da Vacina ao Comprador nos termos deste Contrato. O Comprador reconhece ainda que os efeitos de longo prazo e eficácia da vacina não são atualmente conhecidos e que pode haver efeitos adversos da vacina que não são atualmente conhecidos.”

Dito isso, não temos segurança nos testes pelo fabricante, de que os meus e os nossos filhos não apresentarão problemas graves no futuro em troca de uma “imunização” para uma doença que tem risco de mortalidade de 0,0027% mesmo com variantes mais letais do que a própria atual Ômicron, segundo o grande Dr. John Ioannidis(6) professor do departamento de medicina de Stanford em seu estudo sobre mortalidade por COVID-19 (7).

Se nós pudéssemos olhar para o futuro para evitar mortes e sofrimento, certamente faríamos o possível para tal, principalmente às nossas crianças, que não são o grupo de risco dessa doença. Infelizmente, as autoridades brasileiras estão ignorando as informações colhidas pelo Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas dos EUA – VAERS (8) que os números de óbitos por vacinas em território americano ultrapassaram os de qualquer outra vacina. Ultrapassando a faixa de 20 mil óbitos: 20.622. O total de casos de miocardite nos EUA: 20.560 e permanentemente incapacitados: 34.615.(8)

Segundo o documento SECOVID do Ministério da Saúde de dezembro de 2021 (9) os dados de óbito no Brasil para a faixa etária de 5 a 11 anos foram o total de 308 óbitos cerca de 1,5 óbitos em 100.000 habitantes que equivale a uma taxa de 0,0015‰ . A tabela 2 deste documento, ainda ressalta que mesmo nesta pequena taxa de óbitos, mais de 55% equivalem a crianças portadoras de comorbidades crônicas como: cardiopatia, pneumopatia, neuropatia, doença renal dentre outras. (Fonte: Sistema de Vigilância Epidemiológica de Gripe (SIVEPGripe), acesso em 15/11/2021). 

Por que a COVID-19 é menos severa nas crianças? O artigo científico da Dra. Petra Zimmermann(10) responde a esta pergunta dizendo o que causa maior risco para adultos e o que protege as crianças: 

Fatores de Risco dos adultos: “1. Aumento relacionado à idade no dano endotelial e mudanças na função de coagulação; 2. maior densidade, afinidade aumentada e distribuição diferente dos receptores da enzima ECA2 e da TMPRSS2; 3. anticorpos de coronavírus pré-existentes (incluindo aumento dependente de anticorpos) e células T; 4. imunosenescência e inflamação, incluindo os efeitos da infecção crônica por citomegalovírus; 5. uma maior prevalência de comorbidades associadas a COVID-19 grave.” 

Fatores protetores das crianças: “1. diferenças na imunidade inata e adaptativa; 2. infecções recorrentes e concomitantes mais frequentes; 3. imunidade pré-existente aos coronavírus; 4. diferenças na microbiota; 5. níveis mais elevados de melatonina; 6. menor intensidade de exposição ao SARS-CoV-2.”

Outro artigo de Zimmermann já em 2022 (11) endossa os achados acima concluindo:

“As crianças têm uma resposta imune inata mais rápida e mais forte ao SARS-CoV-2, especialmente na mucosa nasal, que controla rapidamente o vírus. Em contraste, os adultos podem ter uma resposta inata hiperativa, desregulada e menos eficaz que leva à produção descontrolada de citocinas pró-inflamatórias e lesão tecidual. A exposição mais recente a outros vírus e vacinas de rotina em crianças pode estar associada a anticorpos de reação cruzada protetora e células T contra SARS-CoV-2.”

Na tabela 14 de riscos e benefícios do Briefing do FDA sobre a Pfizer(12) um dos exemplos para meninos de 5 a 11 anos(Cenário 1) diz que para prevenir risco de 1 óbito são necessárias 44.790 doses do imunizante, mas gerando um risco de 179 miocardites, sendo 98 hospitalizações e 57 destes em UTI. Lembrando que muitos destes em UTI poderão morrer, além de miocardite ser considerada doença incurável podendo ser leve de curto prazo e piorar a longo prazo.

O mecanismo de relação entre as vacinas mRNA e inflamação epitelial com aumento do risco de infarto, já está citado em importante artigo de uma revista de alto fator de impacto em cardiologia (13).

O intervalo das doses de reforço está sendo reduzido para 4 meses e já há anúncio de 4ª dose para imunossuprimidos (14), além da Pfizer já testar a 3ª dose em crianças de 6 meses a 4 anos pela não eficácia de apenas 2 doses, (15).

Lembrando recomendações do site da OMS (16 ):

“Crianças e adolescentes tendem a ter doença mais branda em comparação com adultos, portanto, a menos que façam parte de um grupo com maior risco de COVID-19 grave, … São necessárias mais evidências sobre o uso das diferentes vacinas COVID-19 em crianças para poder fazer recomendações gerais sobre a vacinação de crianças contra COVID-19.”

“Se os suprimentos forem limitados em sua área, discuta sua situação com seu médico se você: Tiver um sistema imunológico comprometido; Está grávida (se já está a amamentar, deve continuar após a vacinação); tiver histórico de alergias graves, principalmente a uma vacina (ou a qualquer um dos ingredientes da vacina); São gravemente frágeis.”

Devemos lembrar também que estas técnicas vacinais se diferem em muito das já existentes até o momento, pois é a primeira vez que são utilizados materiais genéticos (com exceção da Coronavac), que programam as suas células para produzir a proteína inflamatória (Spike) do vírus, para a partir de então obter a produção dos anticorpos, por isso a aumentada chance de efeitos adversos e doenças autoimunes. Portanto se torna inviável qualquer tipo de comparação com as vacinas já conhecidas e existentes no Programa Nacional de Imunização (PNI), por exemplo.

Seremos sempre, nós mesmos, os responsáveis pelo que nossos filhos serão expostos. Caso aconteça algo com eles, não poderemos culpar outras pessoas, muito menos requerer algo de algum fabricante, pois eles estão isentos de responsabilidade em contrato sobre qualquer efeito adverso e deixam bem claro que ainda não sabem os riscos em longo prazo.

Mediante o exposto, concluo que os riscos graves levantados como: pericardites e miocardites, bem como os potenciais riscos não calculados pelo fabricante, como: imunodepressão, alterações genéticas, câncer, maior suscetibilidade a outras infecções e redução da fertilidade, por exemplo, não justificam a exposição dos meus filhos a estas substâncias.

Grande abraço.

Felipe Goulart

Primeiramente Pai !

Mestre em Ciências Médicas (Medicina- UFF)

Revisor Científico Convidado (The Journal of Bodywork and Movement Therapies)

Diretor da Clínica Corpuss – Osteopata DO. MRO e Fisioterapeuta

RBrO 140

CREFITO 75755

Revisado por:

Também pai!

Dr. Jandir de Oliveira Loureiro Junior

Médico formado há 20 anos.

Emergencista do setor Covid do Município de Silva Jardim – RJ e participante do COE (Comitê Operacional Emergencial) de Rio Bonito – RJ

CRM 5272422-0

Assinam também:

Dr. Fabiano Santos Guimarães

Médico com 22 anos de experiência. 

Especialista em Medicina do Trabalho. 

Pós-Graduando em Reumatologia. 

Confeccionou protocolos de prevenção e tratamento precoce para a COVID-19 em empresas privadas e instituições militares.

CRM-RR 2282

Dr. Jose Augusto Nasser dos Santos

Neurocirurgião e Neurologista

Mestre em Neurocirurgia pela Escola Paulista de Medicina– Universidade Federal de São Paulo (EPM-UNIFESP)  

Doutor em Ciências pela EPM-UNIFESP 

CRM 5249913-0

Dr. Rubens Amaral. 

Médico, Pai, Avô.

Nefrologista

Mais de 45 anos de medicina

Mestre em Educação – Universidade Católica de Santos

CREMESP 27204

Dr. Bruno Lima Pessoa 

Pai, tio e padrinho!

Médico há 17 anos 

Neurocirurgião 

Doutor em Neurociências pela UFFp

CRM 52774871

Dra. Maria do Carmo Barbosa da Mota

Medicina interna e Epidemiologia

CRM-PE 5392,

Dra. Tilma Belfort de Moura, 

Pediatra

CRM PE 5933, 

Dra. Maria Betânia de Almeida, 

Ginecologista  e Obstetra

CRM MG 24401

Dra. Ana Lydia Bayma 

Oftalmologista

CRM PE 7770

Dra. Anna Paula Pacheco

Clínica Médica 

CRM RJ 61521

Dra. Larissa Patriota Cezar Valassi 

Cardiologia

CRM SP 102476

Referências:

  1. Comunicado Nº 1, De 16 de dezembro de 2021 (SEI/ANVISA – 1712695) da ANVISA.  https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/SEI_ANVISA1712695ComunicadoPublico.pdf 
  2. BNT162B2 [COMIRNATY (COVID-19 VACCINE, MRNA)] Vaccines and related biological products advisory committee briefing document. Meeting Date: 26/10/2021. https://www.fda.gov/media/153409/download 
  3. Bula da vacina Comirnaty(Pfizer). Dez/2021. https://www.pfizer.com.br/sites/default/files/inline-files/Comirnaty_Profissional_de_Saude_24.pdf 
  4. Hui Jiang., Ya-Fang Mei. SARS–CoV–2 Spike Impairs DNA Damage Repair and Inhibits V(D)J Recombination In Vitro. Viruses. 08/Set/2022. https://doi.org/10.3390/v13102056 
  5. Contrato Nº 52/2021 – Processo nº 25000.171832/2020-92 – Contrato que entre si celebram a união, por intermédio do Departamento De Logística Em Saúde Da Secretaria Executiva Do Ministério Da Saúde, e a Empresa Pfizer Export B.V. Data: 18 de março de 2021. https://aurores.org/wp-content/uploads/2021/08/Brazil-Pfizer.pdf
  6. Stanford Medicine News. Celebrating the accomplishments of Department of Medicine faculty and staff. Awards and Honors: Winter 2018. https://medicine.stanford.edu/news/current-news/standard-news/awards-and-honors–winter-2018.html  
  7. Cathrine Axfors, John P A Ioannidis. Infection fatality rate of COVID-19 in community-dwelling populations with emphasis on the elderly: An overview. medRxiv, Set/2021. doi: https://doi.org/10.1101/2021.07.08.21260210 
  8. Vaccine Adverse Event Reporting System(VAERS). VAERS  COVID Vaccine – Myo/Pericarditis Reports. January 7, 2022. https://openvaers.com/covid-data/myo-pericarditis 
  9. Consulta Pública SECOVID. Inclusão de Crianças na Campanha de VAcinação contra COVID-19. https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/consultas-publicas/2021/arquivos/consulta-publica-para-esclarecimentos-quanto-a-vacinacao-de-criancas-de-5-a-11-anos/consulta-publica-ms-2.pdf 
  10. Zimmermann P, Curtis N. Why is COVID-19 less severe in children? A review of the proposed mechanisms underlying the age-related difference in severity of SARS-CoV-2 infections. Arch Dis Child. 2020 Dec 1:archdischild-2020-320338. doi: 10.1136/archdischild-2020-320338. Epub ahead of print. PMID: 33262177.https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33262177/ 
  11. Zimmermann P, Curtis N. Why Does the Severity of COVID-19 Differ With Age?: Understanding the Mechanisms Underlying the Age Gradient in Outcome Following SARS-CoV-2 Infection. Pediatr Infect Dis J. 2022 Feb 1;41(2):e36-e45. doi: 10.1097/INF.0000000000003413. PMID: 34966142; PMCID: PMC8740029. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34966142/  
  12. FDA Briefing Document. EUA amendment request for Pfizer-BioNTech COVID-19 Vaccine for use in children 5 through 11 years of age. 26/out/21. https://www.fda.gov/media/153447/download 
  13. Steven R Gundry.Observational Findings of PULS Cardiac Test Findings for Inflammatory Markers in Patients Receiving mRNA Vaccines. Circulation. 8/Nov/2021. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/circ.144.suppl_1.10712 
  14. Matéria: Governo reduz intervalo para reforço vacinal e anuncia 4ª dose para imunossuprimidos. O Convergente. 10/janeiro/2022. https://oconvergente.com.br/2021/12/20/governo-reduz-intervalo-para-reforco-vacinal-eanuncia-4a-dose-para-imunossuprimidos/ 
  15. PFizer testa regime triplo de imunização para crianças. Diário de Pernanbuco. 18/Dez/21. https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/saude/2021/12/pfizer-testa-regime-triplode-imunizacao-para-criancas.html 
  16. World Health Organization.COVID-19 advice for the public: Getting vaccinated Jun/2021. https://web.archive.org/web/20210623200859/https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/covid-19-vaccines/advice 
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